Ter concorrentes é uma realidade de mercado e você não pode fazer nada contra isso 🤭 e na verdade, eu particularmente acho super saudável e empolgante, imagina que chato ser a única marca do mercado? Tá ok, é ótimo 🤑🤑 mas você nunca vai saber se compram de você por que gostam ou porque é a única opção… e assim que surgir um concorrente, seus clientes vão todos correndo pra lá.

Muitas vezes, nossa concorrência se posiciona ao nosso lado, com uma proposta parecida, disputando o mesmo público. Para alguns empreendedores, isso traz à tona um certo “alerta vermelho” e uma necessidade de observar todos os passos do oponente. Mas será que gastar energia demais com a concorrência é o melhor caminho? Ou é possível fazer diferente e, quem sabe, até melhor que eles?

Ter uma concorrência próxima pode até irritar (e vamos ser verdadeiros? Irrita e muito kkkk), especialmente quando essa nova loja, produto ou serviço surge para disputar diretamente o público que você tanto trabalhou para atrair ou quando copia cada passo da gente. 

No entanto, observar demais pode fazer com que você desvie o olhar do seu objetivo principal: atender seus clientes da melhor forma possível. Quando o foco vai para o concorrente, há o risco de, inconscientemente, sua marca começar a agir e parecer igual a ele e isso enfraquece seu diferencial, você perde o seu borogodó. 🤣

Veja bem, conhecer a concorrência é importante. Entender o que eles fazem, quais estratégias utilizam e como se posicionam no mercado pode ser útil para aprimorar o próprio negócio ou se seu negócio é novo e precisa entender melhor o mercado. Mas, se as ações do concorrente passam a ditar todas as suas decisões, há meu amigo, aí existe um problema. A questão fundamental é: será que as estratégias deles realmente funcionam para o seu público? Será que o que funciona para o seu concorrente ressoa com os valores, necessidades e preferências do seu cliente?

A concorrência como referência — e não como modelo

Ter um concorrente bem-sucedido no mercado pode servir de referência. Coletar algumas ideias sobre estratégias de comunicação, frequência de postagens e temas abordados nas redes sociais ajuda a entender o que está funcionando em termos de engajamento. Mas, ao fazer essa análise, tenha sempre em mente que nem tudo que brilha é ouro para o seu negócio. Assim, pergunte-se: essa abordagem atende às expectativas do meu público? Isso se encaixa no perfil da minha marca?

Ao invés de copiar o que outros fazem, explore as nuances da sua própria marca. Faça adaptações estratégicas e personalize suas ações com o foco nos seus consumidores. Como dizia Sun Tzu, conheça o seu oponente, mas se lembre de que a vitória vem de conhecer o próprio terreno. É no conhecimento profundo sobre o que o seu cliente valoriza que você fortalece seu posicionamento e se destaca no mercado.

O verdadeiro foco: seu cliente

Quando marcas como McDonald’s e Burger King competem, por exemplo, eles não simplesmente copiam o que o outro faz. McDonald’s por exemplo, lançou o refil de refrigerante não só porque o Burger King o tinha, mas porque escutou um grupo de clientes que desejava essa possibilidade. Eles adaptaram o modelo, oferecendo o próprio formato de refil, colocando a suas particularidades, o seu jeito de fazer. Assim, o foco continuou nos clientes, não no concorrente.

O mesmo vale para qualquer negócio, inclusive aquele pequeno comércio que luta por espaço em um bairro disputado. Uma loja que entende os valores e desejos de seus clientes cria uma experiência que vai além do produto. Ao priorizar os interesses do seu público e adaptar sua oferta para eles, você se torna a escolha preferida deles, independentemente do que a concorrência esteja oferecendo… ou seja, você fideliza seus clientes… O que é melhor: um cliente que faz uma compra uma única vez? Ou aquele que vira carinha conhecida, que volta, indica e se torna fiel a nossa marca?

A diferença entre observar e replicar

Observar a concorrência é uma coisa; deixar-se guiar por ela é outra. Uma boa análise de concorrência envolve coletar dados sobre estratégias e posicionamento, mas sem perder o foco da sua própria identidade. Estude, sim, como o concorrente se comunica, os conteúdos que funcionam melhor, o engajamento que eles geram. Explore o funil de vendas e a experiência que oferecem ao cliente. Mas sempre pergunte: isso é relevante para a minha marca? Atende às expectativas do meu cliente?

Se hoje falta tempo para fazer essa análise detalhada, delegue a tarefa a uma equipe ou uma agência de marketing. E, ainda assim, mantenha o foco em como adaptar esses insights ao DNA do seu próprio negócio e tenha um DNA, ou seja, não adianta observar a concorrência, se você nem sabe quem a sua empresa é ou quem você quer ser na fila do pão… faça o bê-á-bá de marketing!!!

Ou pior, se você nem sabe quem é seu público… eu sempre digo aos meus clientes: conhece-te teu cliente, melhor que a ti mesmo! 🤭 No marketing o foco é satisfazer os seus clientes mais do que a concorrência, entenda de uma vez por todas: “nada é mais importante do que ser a marca que mais entende os clientes.”

Como diz João Branco em seu texto de inspiração para eu escrever esse: Danem-se os seus concorrentes! O seu foco não pode sair do cliente. (leia isso em alto e bom som, a todo pulmões, escreva e espalhe pelo seu escritório) foque em que paga por você, escolhe você, quer comprar de você e não quem quer te dar um rasteira todos os dias.

Atenção

Mas também não vai focar em todo e qualquer cliente que entrar em contato ou na sua loja, querer atender todo mundo e agradar todo mundo, lembre-se da máxima de vendas “quem vende para todo mundo, não vende para ninguém” ou seja, foque em um público e conheça ele profundamente, mas esse é assunto para outro texto. 🤭🤣

Em resumo: seja a melhor opção, não uma cópia

Lembre-se de que o verdadeiro diferencial está em ser a marca que mais entende e atende às necessidades dos seus consumidores. Quando você se dedica a ser a melhor opção para o seu público, na cabeça deles, você se torna único — e deixa de ter concorrentes reais

O segredo para uma marca forte e autêntica é saber que a concorrência está lá, mas escolher olhar para o cliente e não para o lado.

Artigo inspirado no texto Danem-se os seus concorrentes! de João Branco